sexta-feira, agosto 29, 2008

É sempre bom saber

Hoje, a Carla Pedro e a Lia fazem anos.
Muitos parabéns ás duas, que a vida vos reserve muitas alegrias, saúde, amizade e... que nos mantenha sempre junto de vós. Convém!

Soube, que saía hoje, no jornal Económico, onde trabalha a Carlinha um artigo elaborado por elle méme, logo, resolvi transcrever aqui. Até porque, é um tema que nos interessa, e muito. Eu, por ex. soube que andava a fazer compras no Hiper considerado mais caro, o que digamos, vem explicar a contita ao final do mês (ou não!!!!).

Diz o artigo:
Poupe no cabaz alimentar
"O Investidor Privado foi às compras. Entrou em quatro grandes superfícies e foi ver os preços de dez produtos alimentares que formam um cabaz bastante familiar. O objectivo foi o de verificar como se pode poupar. O Minipreço mostrou-se o mais barato. O Pão de Açúcar, o mais caro. Vamos a contas?

Desfaçam-se as dúvidas. O Pingo Doce não é a grande superfície com preços mais baratos. Ou melhor, não o é em todos os segmentos. O Investidor Privado foi às compras a quatro grandes supermercados de Lisboa – Continente ("on-line"), Pingo Doce (Graça e 5 de Outubro), Minipreço (Graça e Marquês de Tomar) e Pão de Açúcar (Amoreiras,) – e surpreendeu-se com a grande disparidade que existe em determinados produtos.

Feito um cabaz de 10 produtos, estava na hora de agarrar em papel e caneta e fazer comparações. Os empregados e demais clientes observavam com estranheza. Talvez pensassem que a crise também faz destas coisas, que um cêntimo aqui, dois cêntimos acolá, podem fazer uma grande diferença.

Açúcar, leite, arroz, esparguete, iogurte, café, manteiga, ovos, bolachas Maria e conserva de atum foram os escolhidos para o nosso cabaz alimentar, preparado da forma mais homogeneizada possível. Sim, porque entre os iogurtes, há os cremosos, com pedaços, com aroma, de agricultura biológica, magros (e neste segmento também os há com pedaços), enriquecidos com ómega 3, com polpa de fruta, líquidos, infantis, naturais e com todo o tipo de frutas que se possa imaginar.

No leite, além das versões magro, meio gordo e gordo, também os há de especiais crescimento, com cálcio ou especiais digestão. Nos cafés, há para máquina, para saco, em grão e com moagens grossas e finas, com regiões seleccionadas e um sem número de pequenas "nuances" que podem fazer toda a diferença no preço.No arroz, o agulha e o carolino são os grandes representantes em Portugal, mas a quantidade de variações é tão vasta quanto um campo orizícola – basmati, integral, aromático e vaporizado são um pequeno exemplo. No atum, "apenas" ‘au natural’, em azeite ou óleo, isto se não quisermos entrar em especificidades como o facto de ser em posta ou em filetes, assado ou com piripiri. Nos ovos, há as classes M, L e XL (que têm a ver com o tamanho) para a gama tradicional, mas também os há com ómega 3, biológicos, de galinhas criadas ao ar livre... é só escolher. O "passeio" prometia.

Feitas as contas para este cabaz de sobrevivência à crise, a principal conclusão é que é possível adquirir os 10 produtos por menos de 10 euros. Somámos o preço mais barato de cada produto em cada supermercado – quando não havia de marca própria, que se revelou sempre a mais económica, valeu a marca com a oferta ao mais baixo preço. E eis a pergunta: onde comprar, então, mais barato?

Minipreço no pódio
Em termos agregados, o Minipreço revelou-se o mais económico, com o cabaz a ascender a 7,66 euros. Logo a seguir, o Continente com 8,07 euros, o Pingo Doce com 8,30 euros e o Pão de Açúcar com 8,70 euros. Este último, que faz parte do grupo Auchan, como os hipermercados Jumbo, provou ser, de facto, o mais caro dos quatro analisados.

As "nuances" abundam neste cabaz, uma vez que alguns supermercados só dispõem de uma (ou nenhuma) alternativa à marca própria relativamente a alguns produtos e também porque nem sempre o volume é equiparável. Um exemplo: consultámos o preço dos pacotes de 200 gramas bolacha Maria, mas as embalagens da Triunfo são de 180 gramas. O mesmo acontece com a oferta Maria da Auchan, pelo que optámos no que diz respeito ao Pão de Açúcar por comparar com o pacote de 200 gramas mais barato que aquele supermercado disponibilizava. O Continente tem a Maria mais imbatível, com quatro pacotes da sua marca Tal a custarem um total de 0,69 euros. Mas como as contas foram feitas à unidade, que não havia disponível desta marca, a opção foi comparar com a marca Continente.

No atum, o Investidor Privado deparou-se com o mesmo problema. No Pão de Açúcar, a lata da marca económica Polegar custa 0,55 euros, mas tem apenas 110 gramas, pelo que comparámos com a marca própria Auchan (0,70 euros) – já que tem 120 gramas, à semelhança das suas congéneres à venda nas restantes grandes superfícies. Este foi um dos produtos que apresentou maior disparidade de preços entre a marca própria e a marca mais cara.

Ainda neste campo, os ovos revelaram-se uma tarefa complicada. Sem ovos não se fazem omoletas e o Negócios ia ficando a meio do cozinhado. O Pingo Doce só tinha disponíveis embalagens de 6 unidades, que custam 0,68 euros. Como a unidade de base era a dúzia, precisámos de "comprar" duas embalagens de meia dúzia para termos um valor de comparação.

Dentro dos iogurtes, e dada a diversidade tão grande, escolhemos como referência os pedaços de morango, pois é o sabor mais consumido pelos portugueses. E excluímos os magros, que apresentam um preço ligeiramente superior.

Uma descoberta curiosa nesta ida às compras: o Pingo Doce é a única grande superfície que apresenta uma marca própria para o açúcar branco granulado. Por outro lado, a marca Sidul faz-se presente em todos os supermercados.

Feitas as contas aos números, agora a escolha é sua. Os sabores não são iguais, o formato do recinto de compras também influi – há-os mais intimistas, mais frios, mais ou menos organizados... – e os gostos não se discutem. Mas os preços sim.

EM TODAS AS GRANDES SUPERFÍCIES VISITADAS,
É POSSÍVEL COMPRAR ESTE CABAZ POR MENOS DE 10 EUROS


Os hipermercados combatem os produtos concorrentes com marcas próprias, antes chamadas de marcas brancas. A marca própria principal pretende ter a melhor oferta sobre a concorrência em termos de qualidade/preço. Mas as sub-marcas que as grandes superfícies criam, que são denominadas de marcas económicas, conseguem ser efectivamente as imbatíveis. Basta verificar o resultado da nossa investigação para se dar conta disso. Resta saber se, em termos de degustação, os produtos “brancos” são tão saborosos quanto os restantes. Aqui, é a questão do gosto que entra em campo.

As análises de preços nunca são fáceis de fazer, nem mesmo depois de percorrer durante uma semana os vários estabelecimentos mencionados. O ideal seria que os preços fossem todos iguais, num determinado momento, em toda a rede de lojas de uma determinada insígnia. Mas não acontece assim. Os preços são determinados pela concorrência e esta dita que o preçário seja permanentemente revisto e alterado. É por isso que duas unidades da mesma rede podem ter preços diferentes quer se localizem em Alfragide ou Amoreiras. Uma margem tarifária permitida inter-grupos pela (maior ou menor) autonomia concedida aos gerentes de loja".

Carla Pedrocpedro@mediafin.pt


Bjokas a todas

10 comentários:

Sol no Coração disse...

Olá CrisJ,
Já cá tenho vindo ao teu cantinho...agora andava por aqui ,e não quero deixar de agradecer o miminho no teu blog:0)
Obrigada Cris J.!-Sinto que ganhei "marcas"com todas/os amigos/as virtuais...uma palavra certa na hora certa!Obrigada.
Beijinhos para ti...e mais uma beijoca a Carla.

Lina Querubim disse...

Beijinhos para todas em especial ás aniversariantes com votos de um dia muito feliz!

carla disse...

Beijinhos para as meninasque fazem anos e muitos parabéns.

Quanto ao artigo que nos mostras-te,já estou a ficar baralhada,porque a revista proteste deste mês também faz comparações dos mesmos prudutos em vários supermercados e diz que o mais barato é o intermarché ....vamos ter que andar de um lado para o outro a fazer compras para pouparmos alguma coisa.

Beijos grandes

IsaLenca disse...

Olá. Vi este artigo- pois claro. E no mesmo dia envio o estudo da PROTESTE- acho que a grande diferença é que é um estudo nacional, com todas as cadeias e online também e no país todo, Ilhas inclusivé. mas de á uns tempos para cá faço as grandes compras online e tem 3 asspectos psitivos: o preço (até~oferecem umas coisitas), não ter de carregar co as compras e assim só compro mesmo o que preciso. É seguro o pagamento, vem bem acondicionado (osa congelados e frescos impecáveis) e colocam-me tudo dentro da cozinha!

Agora tou é mesmo curiosa é para ver o artgio com a Nela!
Bom fim-de-semana e beijocas.

Nela disse...

Também ontem, no Jornal de Negócios, saiu um artigo da Carlinha sobre as Vindimas no Douro.

Anónimo disse...

*****

Este grupo é muito in...

Gente fina...

Eu ainda carrego. Vou ao mercado ao peixe, às hortaliças, às frutas e etc...
Mercado pequeno, nas Caxinas, lugar de pescadores, mas muito simpático.
Beijinhos,
laura

Cristina J. disse...

Lia sê bem vinda. Não deixes de te mostrar quando aqui vens.

Laura, pensas o quê? é sempre a bombar...

Anónimo disse...

Obrigada pelos parabéns, Cristina querida! Mais um ano se passou e lá entrei nos entas, eheheh. Agora sou uma quarentinha, estou a tentar habituar-me :))) Esse trabalho sobre os supers foi muito giro de fazer, andei de papel e caneta por várias grandes superfícies e fiquei estupefacta com algumas grandes disparidades. No dia seguinte saiu a revista da Pro-Teste com um trabalho excelente e exaustivo sobre o assunto. Já deves ter lido. É incrível como a mesma cadeia pode ter preços diferentes consoante a zona onde está instalada. E depois os gestores dos supers também têm margem de manobra para mexer nalguns preços, às vezes nem é a marca que faz a promoção. O que eu sei é que aprendi imenso com estas andanças. E fiquei fã do atum do Pingo Doce, em azeite. Andei estes anos todos a comprar atum em óleo vegetal, mas em azeite é muito mais saboroso, nem se compara. Pelo menos, para o meu gosto, eheh! Um beijo muito grande.

Anónimo disse...

Li o que escreveu a Isabel e isso dá a resposta à Carla. É que o trabalho do Jornal de Negócios foi restringido a apenas 4 grandes superfícies, ao passo que o da ProTeste andou pelo país todo. É um trabalho exaustivo e está espectacular. Eu tenho a revista comigo para me orientar melhor :)) Outro beijo a todas :)

PS - O trabalho sobre a Nelinha e o reiki sai na quarta-feira.

IsaLenca disse...

Caxinas Laura?
Estive lá a passar férias há uns 17 anos atrás - numa casa que me emprestaram na Av. principal. Tirando o fresquito da zona adorei! E para mim foi muito importante- foi aí- tenho a certeza- que "encomendei" a minha filhota. Esses ares, essas comidas, essas gentes... maravilha!
Bjs.